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A filosofia dos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito informa que a cada Grau corresponde uma Lenda.
O observador arguto, consegue descobrir essas Lendas, posto em muitos Graus permaneçam ocultas.
Há, porém, sete lendas que se destacam pela sua importância e pela dificuldade de interpretação.
Alinhavamos, e esta é a verdadeira expressão, as Lendas Maiores, apresentadas de conformidade com a cronologia do tempo, a saber:
A Lenda de Enoc
A Lenda de Osiris
A Lenda do Guardião da Arca
A Lenda da Escada de Jacó
A Lenda de Hiram A.bif
A Lenda de São João
A Lenda da Jerusalém Celeste
A primeira vista, poderiam os leitores receber os títulos com certa reserva, especialmente, no que diz respeito à Lenda de “São João”, pois, “João” é um personagem’ bíblico que, na realidade, existiu.
No entanto, após a leitura, verão que “João”, não é, necessariamente, um “personagem”, mas sim, “uma invocação espiritual”, plena de mistério, como soem ser as outras inseridas nos Rituais.
Para um perfeito entendimento se faz mister consultar as Sagradas Escrituras e conhecer os 33 Graus do Rito.
Deixamos, propositadamente, este trabalho para agora, quando já escrevemos sobre todos os Graus.
Portanto, “As Lendas Maçônicas” constitui um livro que vem complementar os doze anteriores ampliando o entendimento a respeito do complexo maçônico, tema que jamais esgota.
Evidentemente, cada uma das Lendas poderia completar, por si só, um livro, de forma autônoma; isso porém, demandaria longo tempo; deixamos que outros escritores busquem inspiração e apresentem as Lendas com as dimensões, justas para o enriquecimento, não só da Literatura Maçônica, mas de conhecimento pleno da Arte Real.
Este é nosso 13.º estudo; esperamos que o povo maçônico brasileiro, o receba com o mesmo carinho como tem acolhido os demais trabalhos.
Como temos destacado, sempre e constantemente, o conhecimento maçônico é adquirido dentro das Lojas tanto simbólicas como filosóficas; o aproveitamento de cada palavra, de cada gesto, é o alimento quotidiano; sem conhecer o significado de cada elemento, pouco progredirá o estudioso.
Recordemos o mistério da “Cabala”, que nos indica os valores das letras e dos números; a emissão de uma letra, quer no mistério de seu lançamento conjugado para formar a palavra e a frase; quer por escrito ou na magia da palavra oral, na valorização dos sons; a exata expressão, leva ao entendimento e esse à conscientização do porque, estamos participando de uma Instituição Milenar, embora, buscando com os homens selecionados, uma total integração fraterna.
Recomendamos aos dirigentes de Lojas ou de Centros de Estudos, que levem as suas dúvidas suscitadas neste trabalho com o fito de “espancar dúvidas”, de aprimoramento de sua cultura.
Os nossos agradecimentos àqueles que, e somam centenas, nos têm escrito, perquirindo, criticando e sugerindo; isso constitui o estímulo indispensável para prosseguir na Jornada.
Agradecemos aos Editores, tão pacientes e fiéis, conosco.
Agradecemos à nossa querida Família; à Esposa que tem sido paciente e tolerante pelas longas horas furtadas ao convívio do lar.
Agradecemos, enfim, aos Leitores que com a sua colaboração, viabilizam as edições, dando à Editora, os meios para editar e reeditar meus modestos e falhos trabalhos.
Agradecemos ao Grande Arquiteto do Universo por nos propiciar os meios intelectuais, a criatividade e a inspiração.
Porto Alegre, no Solstício de Junho de 1982.
Rizzardo da Camino
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