O lírio tem o mesmo significado que o lótus para os povos orientais, pois é uma flor “espiritualizante”, reveladora de pureza e de candura, simbolizando o próprio homem em êxtase; simboliza, outrossim, a mulher virgem, intocada e pura.
Os lírios representam os iniciados e são dispostos em três etapas; os botões da fila superior simbolizam os iniciados nos mistérios de Ísis; os da fila central e desabrochados simbolizam os iniciados de Serápis, com o seu esplendor; a terceira fila, dos lírios pendentes, simboliza os iniciados nos mistérios de Osíris, que desceram ao mundo para auxiliar e iluminar a humanidade.
Simbolizam, outrossim, os três graus dos construtores do templo, aprendizes, companheiros e mestres.
Em união com as romãs, simbolizam o culto místico da procriação; os perfume e a candura dos lírios, ou o seu rubor, representam o afrodisíaco vinho obtido das romãs, como referido no Cântico dos Cânticos; revelam a exuberância (aceita na época) sexual de Salomão convivendo com centenas de concubinas.
Esses símbolos encimam as colunas ‘T’ e “B” e alertam os maçons que devem viver em harmonia, com o equilíbrio da pureza e do prazer.
Os lírios egípcios eram de uma coloração avermelhada.
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“Escrevo pra ti, maçom ativo.
Escrevo pra ti, maçom adormecido.
Escrevo pra ti, maçom sonolento.
Escrevo pra ti, maçom que crê na existência do Grande Arquiteto do Universo.
Escrevo pra ti, maçom cristão.
Escrevo pra ti, profano de alma maçônica.
Escrevo pra ti, homem sem esperanças!” DaCamino