O SILÊNCIO

O aprendiz maçom cultiva a virtude do Silêncio, porque não tem ainda a capacidade do comentário; deve apenas ouvir, meditar e tirar as próprias conclusões, até poder “digerir” o alimento que lhe é dado.

Esse silêncio significa que o conhecimento que o mestre lhe transmite é absorvido sem qualquer dúvida ou reação, até o momento em que se torna capaz de emitir, por sua vez, conceitos superiores e que podem até conduzir ao sadio debate.

No grau 4, mestre secreto, da maçonaria filosófica, o silêncio é a “palavra de ordem”; o gesto para expressar o silêncio é a colocação de dois dedos sobre os lábios.

Esse silêncio significa que o conhecimento que o mestre secreto adquiriu é esotérico e deve permanecer “oculto”.

O silêncio está estreitamente ligado ao mistério, à prudência e à segurança.

São Paulo dizia que a língua é uma espada de dois gumes, que pode ferir ao ser usada.

O maçom pensa duas vezes antes de emitir opinião, porque tem obrigação de emiti-la certa e que jamais possa ofender a quem a ouve.

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“Escrevo pra ti, maçom ativo.
Escrevo pra ti, maçom adormecido.
Escrevo pra ti, maçom sonolento.
Escrevo pra ti, maçom que crê na existência do Grande Arquiteto do Universo.
Escrevo pra ti, maçom cristão.
Escrevo pra ti, profano de alma maçônica.
Escrevo pra ti, homem sem esperanças!” DaCamino

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Combater a tirania e a ignorância, os preconceitos e os erros, e glorificar o Direito, a Justiça e a Verdade; promover o bem-estar da Pátria e da Humanidade, levantando templos à virtude e cavando masmorras ao vício