O OCULTISMO

Durante o século XVIII, o ocultismo teve acentuados progressos, pois iniciava-se, ocultamente, uma reação à doutrina da Igreja.

Nesse mundo de especulações, a maçonaria foi atingida, pois a sua preocupação era encontrar nos rituais aquilo que estava oculto, usando para tanto os meios que a magia oferecia.

Embora empírica, a ciência do ocultismo dominou todos os setores do pensamento e da elite. Dos inúmeros ritos maçônicos que eram praticados, grande parte deles surgiu como sendo de “altos graus”, e obviamente o ideal maçônico foi perturbado e esses ritos caíram em desuso.

A maçonaria teve em Cagliostro o expoente máximo; a Igreja foi substituída pela nova fé, mas como o campo científico era suspeito, paulatinamente, já no século XIX, o ocultismo foi esmaecendo até restringir-se a grupos isolados.

Hoje, com o surgimento de novas ciências como a psicologia e a ainda experimental parapsicologia, o movimento ocultista passou para o plano esotérico e espiritual.

Com a evolução do comportamento e pensamento humanos, a razão está contribuindo para que nada permaneça oculto, da forma como desejavam os ocultistas do passado.

De certa forma, a maçonaria permanece “oculta”, e o maçom deve contribuir para prosseguir com essa “política”.

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“Escrevo pra ti, maçom ativo.
Escrevo pra ti, maçom adormecido.
Escrevo pra ti, maçom sonolento.
Escrevo pra ti, maçom que crê na existência do Grande Arquiteto do Universo.
Escrevo pra ti, maçom cristão.
Escrevo pra ti, profano de alma maçônica.
Escrevo pra ti, homem sem esperanças!”  DaCamino

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