O IRMÃO

É sabido que só os irmãos de sangue possuem características comuns que conduzem ao afeto sólido e desinteressado, cultivando o amor familiar.

Inexiste tratamento mais afetuoso que o de “irmão”; maçonicamente, já o Poema Regius, do ano de 1390, o mais antigo que se conhece, recomenda o tratamento de “caro irmão” entre os maçons.

Fisiologicamente, os irmãos provindos dos mesmos pais são denominados de “germanos”, que em latim significa “do mesmo germe”.

Na maçonaria não há esse aspecto; porém, a fraternidade (frater em latim) harmoniza os seres através da parte espiritual; diz-se que os maçons são irmãos porque provêm da mesma iniciação; morrem na câmara das reflexões para renascerem produzidos ou procriados através do germe filosófico que transforma integralmente a criatura, refletindo-se no comportamento posterior.

A essência da fraternidade é o amor; os maçons dedicam muito amor uns para com os outros; é essa prática que funde o sangue para que haja no grupo uma só criatura.

O bem-querer, a tolerância e a fraternidade dentro da loja transformam o homem em criatura dócil, espontânea e fiel, apta a desempenhar a cidadania no mundo profano.

A rigor. o amor fraternal deveria estender-se a toda a humanidade; no entanto, ainda não estamos preparados para isso.

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“Escrevo pra ti, maçom ativo.
Escrevo pra ti, maçom adormecido.
Escrevo pra ti, maçom sonolento.
Escrevo pra ti, maçom que crê na existência do Grande Arquiteto do Universo.
Escrevo pra ti, maçom cristão.
Escrevo pra ti, profano de alma maçônica.
Escrevo pra ti, homem sem esperanças!” DaCamino

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