O APRENDIZ

Maçonicamente, intitulava-se de aprendiz aquele que pretendia ingressar nos mistérios da construção.

Hoje, aprendiz é a passagem pelo primeiro grau de um rito, sucedendo-lhe o companheiro para alcançar, finalmente, o mestre .

Com falsa modéstia há quem se intitule de “eterno aprendiz” para demonstrar o seu desejo de aprender mais e mais; no entanto, o aprendizado não passa de uma primeira fase e, forçosamente, conduzirá ao companheirismo.

Na realidade, a vida nos ensina que constantemente estamos aprendendo alguma coisa; o companheiro aprende para ser mestre e esse, para desenvolver-se e alcançar o misticismo, cumpre que aprenda.

O aprender é permanente; todo maçom deve conscientizar-se de que pouco sabe da arte real e esforçar-se para adquirir conhecimentos, não como aprendiz, mas como quem aspira um lugar mais elevado.

A iniciação pertence ao primeiro grau, logo, o verdadeiro iniciado é o aprendiz; a elevação e a exaltação são complementos iniciáticos, apenas aperfeiçoamentos.

Essa perfeição é que o maçom deve perseguir com pertinácia, e assim, obterá resultados surpreendentes.

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“Escrevo pra ti, maçom ativo.
Escrevo pra ti, maçom adormecido.
Escrevo pra ti, maçom sonolento.
Escrevo pra ti, maçom que crê na existência do Grande Arquiteto do Universo.
Escrevo pra ti, maçom cristão.
Escrevo pra ti, profano de alma maçônica.
Escrevo pra ti, homem sem esperanças!”  DaCamino

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