Entre os maçons, quando do encontro, além do aperto de mão caloroso, há o fraternal tríplice abraço.
Porque chamaria muita atenção, esse abraço tríplice é dado apenas nas dependências da loja.
Trata-se de um cerimonial místico, culminando pelas “pancadas” dadas nas costas.
É uma postura dinâmica com reflexos espirituais, relembrando o significado da trilogia, os juramentos feitos e recordando que após a cerimônia da iniciação, recebeu do venerável mestre o seu primeiro tríplice abraço.
Entre os dois irmãos há uma permuta de energias, de extremoso amor fraterno, de sentir o “corpo a corpo” benéfico, simbolizando a união de todos os maçons que se encontram em suas respectivas lojas.
Quando no mundo profano, dada a impossibilidade desse abraço, afora os que não se importam de enfrentar a crítica o maçom não estará só; sempre encontrará alguém de sua família a lhe dar forças nos momentos de desânimo e tristeza.
Essas benesses devem ser cultivadas por todos os maçons, reforçando, assim, a própria ordem.
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“Escrevo pra ti, maçom ativo.
Escrevo pra ti, maçom adormecido.
Escrevo pra ti, maçom sonolento.
Escrevo pra ti, maçom que crê na existência do Grande Arquiteto do Universo.
Escrevo pra ti, maçom cristão.
Escrevo pra ti, profano de alma maçônica.
Escrevo pra ti, homem sem esperanças!” DaCamino