A régua é um instrumento de trabalho e destina-se ao traçado de linhas retas. Une a distância entre dois pontos e dita as normas do comportamento humano. A retidão sempre foi a preocupação principal da Maçonaria, pois decorre de um princípio natural. A retidão é a observância das leis, e sem uma obediência não poderá haver ordem.
A Natureza toda obedece, pois é regida por leis primárias e imutáveis, como a da gravidade que abre as portas a um número infinito de condições para a existência. As leis do Grande Arquiteto do Universo, estabelecidas para que o universo possa ser perene e infinito.
A régua é uma medida. A medida é o equilíbrio de todas as ações. A régua é um método de realização.
Os gregos atribuíam a construção da régua a Rhico, célebre arquiteto que construiu o labirinto de Samos.
A Régua Maçônica possui vinte e quatro polegadas representando as horas do dia. O candidato já admitido e na qualidade de recipiendário, ao executar o seu primeiro passo, o fará em linha reta transportando em seu ombro a Régua.
A Régua de 24 polegadas define a unidade do tempo, retirando-a da evolução que o Sol faz em torno da Terra em 24 horas.
A Régua é a insígnia do Mestre de Cerimônias que divide as 24 horas do dia: 8 para o trabalho, 8 para o repouso e 8 para os exercícios, físicos e mentais dos Obreiros, intercalados com momentos de recreação.
A Régua tem aplicação no grau três, pois foi com ela que Hirão recebeu o segundo golpe mortal.
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“Escrevo pra ti, maçom ativo.
Escrevo pra ti, maçom adormecido.
Escrevo pra ti, maçom sonolento.
Escrevo pra ti, maçom que crê na existência do Grande Arquiteto do Universo.
Escrevo pra ti, maçom cristão.
Escrevo pra ti, profano de alma maçônica.
Escrevo pra ti, homem sem esperanças!” DaCamino