A PORTA

Um templo maçônico possui apenas a porta de entrada colocada na parte ocidental da loja; essa porta permanece constantemente vigiada por dentro pelo cobridor interno e, do lado de fora, pelo cobridor externo.

Quando a Loja está em recesso, a porta permanece fechada; somente é aberta para as reuniões nos horários estabelecidos; abre-se para que os irmãos entrem e saiam, portanto é aberta unicamente duas vezes.

Durante o cerimonial de iniciação, a porta é aberta mais uma vez para o ingresso do iniciando; todavia, o certo seria que houvesse desde a câmara das reflexões até o interior do templo, uma passagem direta.

Diz-se que a loja está a coberto quando a porta estiver fechada, isso no sentido material; “estar a coberto” significa, porém, que no templo está presente o grande arquiteto do universo, com seu poder protetor que a todos “cobre”.

O mês de janeiro, derivado de Janus, o poderoso deus da mitologia, significa “porta”; janeiro é a porta do ano.

No sentido espiritual, Jesus, o Cristo, foi considerado, porque assim foi considerado por ele próprio, de “porta”, significando que somente por ele o ser humano alcança o Pai, ou seja, o reino dos céus.

A maçonaria cristã admite a presença de Jesus, em todos os sentidos: histórico, espiritual e pessoal.
A mente humana é a porta para os mistérios da natureza.

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“Escrevo pra ti, maçom ativo.
Escrevo pra ti, maçom adormecido.
Escrevo pra ti, maçom sonolento.
Escrevo pra ti, maçom que crê na existência do Grande Arquiteto do Universo.
Escrevo pra ti, maçom cristão.
Escrevo pra ti, profano de alma maçônica.
Escrevo pra ti, homem sem esperanças!”  DaCamino

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