Diz-se fatal a consequência de um ato; fatal é sinônimo de conclusão, de terminal e de encerramento.
A fatalidade tem estreita ligação com o livre-arbítrio; é a conclusão de que não se poderá fugir nem contornar.
A filosofia maçônica não aceita a fatalidade, porque basta o ato de iniciação para transformar o destino de um homem.
Existe a “terapêutica do destino”: basta contornar uma situação que conduz a um fim desastroso para que o destino se altere; às vezes, uma só palavra de incentivo reanima o maçom e, pleno de esperança, ele foge de uma fatalidade que acreditava impossível de vencer.
A confiança no grupo, a fé no poder da união, a consciência de que o maçom não foi “pinçado” em vão dentre uma multidão afasta o fatal no sentido de um fim sem retorno.
O maçom pode construir o seu próprio destino, basta que siga o que lhe é recomendado e sugerido.
O desespero, esse sim, é um dos caminhos mais seguros para descambar numa fatalidade.
A ciência ocupa-se do bem-estar do corpo; o culto do amor ao próximo resulta na elevação da alma; a glorificação a Deus conduz à realização dos ideais.
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“Escrevo pra ti, maçom ativo.
Escrevo pra ti, maçom adormecido.
Escrevo pra ti, maçom sonolento.
Escrevo pra ti, maçom que crê na existência do Grande Arquiteto do Universo.
Escrevo pra ti, maçom cristão.
Escrevo pra ti, profano de alma maçônica.
Escrevo pra ti, homem sem esperanças!” DaCamino