É assim denominado o ato de bater à porta do templo; cada grau possui golpes distintos para identificação. Aqui chamamos a atenção de que apenas o mestre de cerimônias tem essa prerrogativa de bater à porta do templo. No caso de um retardatário (que a rigor não há), ele dará as batidas convencionais, mas a porta não lhe será aberta; é necessário que o mestre de cerimonias devidamente autorizado, saia do templo, para depois retonar às batidas, pois ninguém pode adentrar uma vez iniciados os trabalhos, para que a harmonia dos mesmos não venha a ser quebrada.
Essa prática vem do cristianismo, pois o mestre dos mestres dissera: “Batei e abrir-se-vos-á”, porém no sentido de que só ele o crista poderá fazê-lo. Como disse mais tarde o apóstolo São Paulo: “cristo é quem bate em mim”, ou seja, é o espírito crístico em cada um que poderá bater às portas do reino dos céus.
Essa prática é profundamente esotérica, e a maçonaria prima na observância desses preceitos.
Para que o maçom possa “bater” à porta de seu templo interno, deve invocar a presença crística, pois só o Cristo o poderá fazer.
O assunto é profundo, mas sempre aceito para a meditação de quão amplo é o sentido cristão em cada ser.
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“Escrevo pra ti, maçom ativo.
Escrevo pra ti, maçom adormecido.
Escrevo pra ti, maçom sonolento.
Escrevo pra ti, maçom que crê na existência do Grande Arquiteto do Universo.
Escrevo pra ti, maçom cristão.
Escrevo pra ti, profano de alma maçônica.
Escrevo pra ti, homem sem esperanças!” DaCamino