O chanceler, um dos oficiais da loja, é detentor de um “selo” tradicional, composto de uma plaqueta de metal tendo invertido o emblema da loja; esse selo era usado para “lacrar” a correspondência ou oficializar um documento.
O selo é usado nas iniciações, quando o experto ameaça o iniciando de o marcar com fogo – obviamente, um ato simbólico, pois apenas é colocado sobre a pele do peito.
Pode-se afirmar que a iniciação marca com fogo espiritual o maçom e essa marca é indelével.
Todo maçom deve conscientizar-se de que está marcado permanentemente, o que constitui como que uma separação do vulgo profano.
A chancela usada não é muito comentada pelos autores maçônicos, embora todos saibam que qualquer símbolo, por mínimo que pareça ser, tem o seu lugar, tanto na ritualística como na mente.
O maçom é “selado” uma única vez, e essa marca, que desaparece após um banho, “materializa” a iniciação, uma vez que é o único sinal material que o neófito leva para sua casa.
Não se confunda “selar” com “tatuar”, pois a tatuagem é uma gravação permanente que atinge a epiderme. Toda vez que passarmos pela mesa do chanceler, deve vir à nossa mente o ocorrido na iniciação.
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“Escrevo pra ti, maçom ativo.
Escrevo pra ti, maçom adormecido.
Escrevo pra ti, maçom sonolento.
Escrevo pra ti, maçom que crê na existência do Grande Arquiteto do Universo.
Escrevo pra ti, maçom cristão.
Escrevo pra ti, profano de alma maçônica.
Escrevo pra ti, homem sem esperanças!” DaCamino