O PERIGO

Em todas as provas determinadas pela liturgia da iniciação, o candidato é advertido de que enfrentará “perigos”; essa prática vem de todos os ritos iniciáticos, em especial da Antigüidade.

O iniciando deveria ser sobretudo herói, valente e corajoso, tanto para enfrentar as provas físicas como as intelectuais e psicológicas.

O perigo provoca uma série de reações; o organismo humano extrai de suas glândulas substâncias químicas como a adrenalina, que suprem as forças necessárias para uma reação.

De outro lado, há o instinto que se manifesta como legítima defesa e dá legitimidade à reação.

O perigo provoca o “alerta” para que o atingido possa prevenir, reagir ou escapar de uma situação incômoda.

Em maçonaria, esse “perigo iniciático” é simbólico, como todo maçam sabe.

Na realidade, o perigo está na própria pessoa quando não controla as suas emoções e paixões.

O pior perigo do homem é o próprio homem.

O maçom previne o perigo, revestindo-se da couraça do conhecimento e da vigilância.

Em toda parte o perigo está presente, ainda mais nos atuais dias de violência; a prudência deve acompanhar o maçom em todas as situações.

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“Escrevo pra ti, maçom ativo.
Escrevo pra ti, maçom adormecido.
Escrevo pra ti, maçom sonolento.
Escrevo pra ti, maçom que crê na existência do Grande Arquiteto do Universo.
Escrevo pra ti, maçom cristão.
Escrevo pra ti, profano de alma maçônica.
Escrevo pra ti, homem sem esperanças!”  DaCamino

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