É símbolo de colheita; trata-se de um instrumento de corte de origem milenar, em forma de meia-lua, colocado na extremidade de um cabo e usado para a colheita das plantas que fornecem grãos.
Seu significado é duplo, pois simboliza também o ceifar de uma vida, ou seja, a morte.
Em maçonaria, é símbolo do tempo e da morte e é colocado na câmara das reflexões.
Em épocas pretéritas colocava-se a foice na mão de um esqueleto.
A foice lembra ao maçom o trabalho persistente e a coleta do alimento, em especial do trigo.
No princípio do século XX, a foice e o martelo, simbolizando a agricultura e a indústria, constituíram o símbolo do Partido Comunista Soviético, hoje banido na Rússia, mas subsistindo em alguns países, como elemento nostálgico.
Frente a esse símbolo mortuário, o maçom deve meditar na fatalidade da vida que pode ser ceifada sem aviso e em momento imprevisto.
O dever de cada um é preparar-se para a morte, convencendo-se de que ela não significa um final, mas ao contrário, um princípio.
Ceifada uma vida, renasce uma outra, uma vez que a morte dá lugar a um novo nascimento.
Deve-se pensar na morte… enquanto se está vivo!
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“Escrevo pra ti, maçom ativo.
Escrevo pra ti, maçom adormecido.
Escrevo pra ti, maçom sonolento.
Escrevo pra ti, maçom que crê na existência do Grande Arquiteto do Universo.
Escrevo pra ti, maçom cristão.
Escrevo pra ti, profano de alma maçônica.
Escrevo pra ti, homem sem esperanças!” DaCamino