Constitui o símbolo do “nada”, da “ausência”, da ” ignorância” e da falta de luz.
A escuridão relativa (pois a absoluta só pode ser produzida mecanicamente) conduz à meditação.
Para a formação da cadeia de união recomenda-se a penumbra, que é um estado que se aproxima da escuridão.
Nas lojas maçônicas, a escuridão é representada simbolicamente pelo negro (que não é cor, mas ausência de cor); assim, o balandrau, que é a capa que o mestre usa, simboliza a total ausência do ser, destacando-se apenas o rosto; as mãos estão ocultas dentro das luvas; na penumbra, com o uso do chapéu, o rosto passa a ser encoberto.
A escuridão simboliza a noite, quando o Sol ilumina o hemisfério contrário; os luminares, estrelas e satélites, e a própria Lua, não permitem que a noite seja totalmente escura.
Diz-se “a noite dos tempos” para se referir ao passado.
O maçom está constantemente iluminado, seja dentro da loja ou no mundo profano, pois a sua luz provém de dentro.
O maçom, por sua vez, como símbolo da luz, passa a iluminar a própria natureza, compreendidos os demais seres humanos.
Sejam todos os maçons luminares, neutralizando a escura ignorância.
Onde está o Sol, ali estará Deus.
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“Escrevo pra ti, maçom ativo.
Escrevo pra ti, maçom adormecido.
Escrevo pra ti, maçom sonolento.
Escrevo pra ti, maçom que crê na existência do Grande Arquiteto do Universo.
Escrevo pra ti, maçom cristão.
Escrevo pra ti, profano de alma maçônica.
Escrevo pra ti, homem sem esperanças!” DaCamino