A caverna foi o primeiro abrigo que o homem encontrou para refugiar-se das intempéries e dos inimigos naturais, as feras.
Essas habitações, ainda hoje, são encontradas nos povos incultos em certas tribos africanas e nos místicos hindus, os gurus enviados divinos que escolhem as cavernas naturais para meditar e dali enviarem os seus pensamentos filosóficos aos que vêm a eles.
As cavernas foram muito usadas como sepulcros naturais, pelas antigas civilizações.
Filosoficamente, diz-se que o homem permanece em sua própria caverna para significar que o seu pensamento não evolui.
O espírito da caverna significa o espírito inferior que foge da luz, preferindo o isolamento e o ostracismo.
O maçom nunca deve sentir-se só; ele pertence ao grupo e por esse motivo jamais se instalará em qualquer caverna.
Todos nós devemos fugir do isolamento e buscar o convivio com os irmãos e com eles comungar.
Sobranceiramente, devemos buscar as altitudes para deslumbrar o que é livre.
Na iniciação, já estivemos numa caverna; não retornaremos a ela porque ficaremos libertos das nossas paixões.
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“Escrevo pra ti, maçom ativo.Escrevo pra ti, maçom adormecido.Escrevo pra ti, maçom sonolento.Escrevo pra ti, maçom que crê na existência do Grande Arquiteto do Universo.Escrevo pra ti, maçom cristão.Escrevo pra ti, profano de alma maçônica.Escrevo pra ti, homem sem esperanças!” DaCamino