Esse objeto implica a existência de uma “fechadura”; o engenho é de antiga construção e uma lenda em torno da arca da aliança informa que essa era “fechada com uma chave”.
A história sagrada, contudo, não faz alusão a respeito.
A chave é o símbolo da inteligência, da prudência, da segurança e das coisas que devem permanecer ocultas.
Na maçonaria, a chave é um símbolo exclusivo dos graus filosóficos, pois, por ocasião da iniciação ao grau de mestre secreto, é entregue ao iniciado uma chave de marfim.
O conhecimento é considerado uma chave que abre todas as portas dos mistérios, do desconhecido e do universo.
O maçom recebe a chave como símbolo de que deve manter em segredo os ensinamentos recebidos e guardá-los em seu coração que considera o “escaninho” esotérico e inviolável.
A Igreja tem na chave um símbolo religioso que teria sido entregue a São Pedro pelo crista, com o significado de “abrir todas as portas do céu”.
Nas lojas maçônicas, o símbolo do tesoureiro são duas chaves entrelaçadas; uma para abrir o que está guardado; outra para abrir os valores espirituais.
O maçom deve manter sob “sete chaves” os segredos da ordem, ser discreto e leal.
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“Escrevo pra ti, maçom ativo.
Escrevo pra ti, maçom adormecido.
Escrevo pra ti, maçom sonolento.
Escrevo pra ti, maçom que crê na existência do Grande Arquiteto do Universo.
Escrevo pra ti, maçom cristão.
Escrevo pra ti, profano de alma maçônica.
Escrevo pra ti, homem sem esperanças!” DaCamino